sábado, 14 de março de 2009

Era uma vez...

Um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e
podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob
o
cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua
quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma
loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua
idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira
vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua
amada.
Aproximou-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo com
alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a
emoção
foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse ?Esse
aqui?. ?Quer que embrulhe para presente??, perguntou a garota sorrindo
ainda mais e ele só mexeu a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do
balcão
e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote
e
saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a loja de discos e
comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e
voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no
closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais
que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para
convida-la para sair e conversar.
Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chama-la
para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias
comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulha-lo. Quando ela não
estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu
da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota
perguntado por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou
a chorar e disse: ?Então você não sabe? Faleceu essa manhã?. Mais tarde,
a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito
surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e
decidiu abrir um deles. Ao faze-lo , viu cair um pequeno pedaço de
papel,
onde estava escrito: ?Você é muito simpático, não quer me convidar para
sair? Eu adoraria?.
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o
mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e
a esperança de conhecer aquele rapaz.


(Padre Carlinhos)

Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo
que
você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde. Essa mensagem foi
escrita para fazer as pessoas refletiram e assim, pouco a pouco, ir
mudando o mundo.
Então, faz o mesmo que eu, mande essa mensagem AGORA, de imediato, não
daqui a pouco; para as pessoas de quem você goste e estime!!!!
Aproveita e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito. Não
deixe para amanhã. Quem sabe não dá mais tempo...

Esta mensagem é para dizer que você é muito especial.
LEMBRE-SE SEMPRE DISSO

Comportamentos inespecíficos associados ao autismo

Apesar de comumente associadas à síndrome, várias características clínicas não são incluídas nos critérios diagnósticos. Crianças com autismo mostram, em geral, um padrão cognitivo desigual e, freqüentemente, têm uma melhor performance nas tarefas não verbais e visuoespaciais do que nas tarefas verbais. Sintomas comportamentais associados à síndrome incluem hiperatividade, curto tempo de atenção, impulsividade, comportamento agressivo, acessos de auto-agressividade e agitação psicomotora. Algumas pessoas com autismo têm respostas extremas aos estímulos sensoriais, tais como hipersensibilidade a luz, som, toque, e fascinação por certos estímulos auditivos ou visuais. Distúrbios do sono e da alimentação também são comuns nessas pessoas, além de medo excessivo em situações corriqueiras ou perda do medo em situações de risco.
Esses sintomas inespecíficos, apesar de não fazerem parte dos critérios diagnósticos primários, são os que mais trazem problemas para a família e a equipe terapêutica, fazendo com que as crianças, muitas vezes, tenham que ser medicadas com psicotrópicos, para um melhor controle desses comportamentos.

Roteiro de Entrevista com os Pais importante para o diagnóstico

Roteiro de entrevista com os pais:
Alimentação; Vestuário; Asseio; Dormir; Brincadeiras e Distrações; Atividades escolares e do lar Linguagem e relações interpessoais.

Data:
Horário:
Nome do aluno:
Idade:
Nome do pai /mãe ou responsável:
Idade:

Questões:
01-) Como é sua alimentação em casa? (Hábitos preparatórios, independência, a mão que utiliza, etc...).

02-) Têm independência no vestir, para lavar e enxugar as mãos, tomar banho, escovar seus dentes?

03-) Sabe dizer oralmente onde mora e onde estuda? Se não perguntar como ela se comunica, cite exemplos.

04-) Gosta de brincar? Do que brinca? O que mais gosta de brincar? Sozinho ou acompanhado?

05-) Gosta de passear ou ficar em casa? Onde?


06-) Gosta de TV? Quais os programas que ele assiste? E quais ele mais gosta? Cite exemplo.

07-) Tem obrigações dentro do lar? Quais? Ele realiza, cite um exemplo.


08-) Tipo de humor? Tem amigos?Quem?

09-) Aceita a autoridade dos pais?


10-) Gosta de dormir com a luz acesa? Tem pesadelos? Dorme bem?

11-) Como é o relacionamento com os pais, irmãos, familiares, amigos, vizinhos?

12-) Tem atraso na linguagem? Gagueira? Compreensão total ou parcial da expressão verbal?

13-) Autoritário/ É ansioso? Tem algum medo? Qual?


14-) Chora freqüentemente? Faz birras?

15-) Quem passa o maior tempo com a criança?

16-) O que faz depois da aula?

Rotinas no dia da semana –Rotinas nos finais de semana -Feriados –Férias
17-) O que mais gosta de fazer? Por quê?

18-) Quando não gosta de alguma coisa o que faz?

19-) Quando recebe uma bronca fica bravo? Ou aceita, como ele age, dê exemplos.

20-) Quando solicita alguma coisa, solicita através da fala, gestos? O que? Que tipo?

21-) Fala alguma coisa sobre escola? Gosta de escola?

22-) O que ele diz da professora?

23-) Ele se comunica mais com o pai ou com a mãe e os irmãos?

Repertório restrito de atividades e interesses com crianças autistas

Repertório restrito de atividades e interesses
Completando a tríade diagnóstica, um repertório restrito e pouco criativo de interesses e atividades ocorre com as crianças autistas.
Os interesses da criança autista costumam ser anormais ,principalmente, em seu foco e intensidade. Por exemplo, indivíduos autistas podem aprender uma vasta quantidade de informações sobre um determinado assunto, tal como carros ou novelas, memorizando uma gama de informações e conversando de forma insistente e estereotipada sobre o assunto por eles escolhido. Em sua atividade lúdica, costumam focar seu interesse em apenas um determinado brinquedo ou determinada maneira de brincar (ex.: ficam enfileirando os carrinhos durante horas) .
Os indivíduos autistas apresentam uma insistência na ‘mesmice’, que se apresenta pelo seu comportamento inflexível e suas rotinas e rituais não funcionais, por exemplo, costumam seguir sempre determinados caminhos até a escola, têm rituais para dormir ou se alimentar. Mudanças no ambiente que a criança costuma freqüentar podem causar episódios de agitação psicomotora e agressividade. Mudanças mínimas no ambiente costumam causar quadros mais severos de agitação do que mudanças maiores. Por exemplo, uma menino autista de 5 anos chorou durante quase uma hora até sua mãe perceber que havia retirado um livro de sua estante; ao ter o livro reposto, parou de chorar em segundos.
As rotinas e rituais costumam se agravar na adolescência, chegando até a caracterizar um diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo.
Freqüentemente, crianças autistas vinculam-se de forma bizarra a determinados objetos ou partes de objetos, tais como pedras, fios, a roda de um carrinho. Adoram objetos que brilham ou que giram (por exemplo, tampas de panelas). Os objetos, usualmente selecionados a partir de uma característica particular (cor, textura), permanecem com a criança durante horas ou dias, e sempre que alguém tenta removê-los, a criança torna-se inquieta ou agressiva, resistindo à mudança.
Movimentos corporais estereotipados são comuns e apresentam-se sob a forma de "flapping", balanceio da cabeça, movimentos com os dedos, saltos e rodopios. Esses movimentos costumam ocorrer, principalmente, entre os mais jovens e os que têm um funcionamento global mais baixo. Apesar de também estar presentes nas crianças que apresentam apenas retardo mental, nos autistas os movimentos costumam ser mais elaborados e intensos.

autismo textos encontrados na internet

ESTEREOTIPIAS
( Auto-estimulação)

Stephen M. Edelson, Ph.D
Centro para o Estudo do Autismo, Salem, Oregon

Tradução de Mônica Accioly

Estereotipias ou comportamentos de auto-estimulação referem-se a movimentos repetitivos do corpo ou de objetos. Este comportamento é comum em muitos indivíduos portadores de distúrbios do desenvolvimento , embora pareça ser mais comum no autismo. Na verdade, se uma pessoa com algum tipo de deficiência apresentar um comportamento de auto-estimulação, freqüentemente será também rotulada de portar características autísticas. As estereotipias podem envolver todos os sentidos. Listamos abaixo os sentidos principais e alguns exemplos de estereotipias.



Sentido Estereotipias

Visão fixar luzes, piscar repetidamente,
mexer os dedos a frente dos olhos,
balançar as mãos

Audição bater nas orelhas, estalar os dedos,
emitir sons vocais

Tato esfregar a pele com as mãos ou com
objetos, arranhar

Vestibular balançar para frente e para trás,
balançar de lado

Paladar levar objetos ou partes do corpo à
boca, lamber objetos

Olfato cheirar objetos ou pessoas

Os pesquisadores têm sugerido que existem vários motivos que levam as pessoas a apresentarem tais comportamentos. Um grupo de teorias sugere que eles proporcionam estimulação sensorial (no caso de uma hiposensibilidade). Devido alguma disfunção central ou periférica, o corpo anseia por estimulação e, assim, a pessoa se envolve nesses comportamentos para estimular o sistema nervoso. Uma das teorias postula que as estereotipias liberam beta-endorfinas no corpo (substâncias endógenas tipo ópio) e proporciona algum tipo de prazer interno.


Outro grupo de teorias sugere que através destes comportamentos a pessoa se acalma (no caso de uma hipersensibilidade). Ou seja, o ambiente é excessivamente estimulador e os sentidos tornam-se sobrecarregados. Para bloquear o excesso de sensações, o indivíduo se envolve nos movimentos repetitivos e desvia sua atenção internamente.


Os pesquisadores também demonstraram que as estereotipias interferem com a atenção e o aprendizado. Interessante notar que tais comportamentos atuam como reforçadores quando são permitidos após o término de uma tarefa.


Existem várias maneiras para reduzir ou eliminar as estereotipias, como o exercício ou proporcionando formas mais socialmente apropriadas de estimulação. Algumas medicações também são usadas para reduzir este comportamento, no entanto ainda não está claro se as drogas atuam diretamente (proporcionando a estimulação sensorial necessária) ou indiretamente (diminuindo os movimentos).


From: Nelson Silva

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

OLÁ MEU NOME É CAMILA SOU PROFESSORA DE EDUCÇÃO ESPECIAL A 7 ANOS , AMO O QUE FAÇO, JÁ TRABALHEI COM CRIANÇAS AUTISTAS, DEFICIENTES VISUAIS E MENTAIS . QUALQUER DÚVIDA PODE PERGUNTAR ADORO AJUDAR. BEIJOS APROVEITEM ...